O papel do adesivo de fibrina e da sutura na fixação do transplante de menisco preservado por ultracongelamento em coelhos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-10

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a capacidade do adesivo de fibrina em promover a fixação do menisco ao longo de duas, quatro e oito semanas comparando com a técnica convencional de fixação por sutura a tecidos moles. MÉTODOS: 36 meniscos mediais direitos de coelhos preservados a 73°C negativos por 30 dias foram transplantados para os animais da mesma amostra e fixados com sutura ou cola de fibrina. Após duas, quatro ou oito semanas a aparência dos meniscos e a qualidade da fixação foram verificadas macroscopicamente e avaliadas por um sistema de escores. Os achados foram submetidos a estudo estatístico de análise de variância por postos (p < 0,05%). RESULTADOS: A preservação por ultracongelamento manteve a integridade macroscópica dos meniscos transplantados. Após todos os períodos pós-transplante também não houve redução significante da extensão dos meniscos (p = 0,015). Os meniscos fixados com fibrina mostraram discretas alterações de coloração e rugosidade de superfície. Não houve sinais de rejeição ou infecção em ambos os grupos. A avaliação por escores da fixação pela sutura foi superior (p = 0,015) em todos os períodos (80% de fixação total) do que a fixação promovida pela fibrina (20% de fixação total). CONCLUSÃO: O transplante homólogo do menisco de coelho sofreu diferentes graus de integração ao joelho de acordo com a técnica de fixação; a técnica operatória com sutura aos tecidos moles mostrou-se superior na avaliação de escores em relação à fixação com adesivo de fibrina.

ASSUNTO(S)

menisco transplante coelhos adesivo tecidual de fibrina

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