O papel da visão na aversão aos espaços abertos no labirinto em cruz elevado
AUTOR(ES)
Morato, Silvio
FONTE
Psicologia USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
O labirinto em cruz elevado é um dos modelos mais usados no estudo da ansiedade, medo e fármacos que alteram esses estados. Apesar da simplicidade aparente do modelo, diversos são os fatores que afetam o comportamento de ratos submetidos a esse modelo. Além disso, não se conhece exatamente quais os estímulos ambientais são os desencadeadores da aversão nesse modelo. O presente trabalho sugere que, em estudos onde os estímulos auditivos e olfativos são controlados, a aversão em ratos é desencadeada pela visão. A hipótese de trabalho é que os mecanismos mediadores da aversão (e estados emocionais concomitantes) são deflagrados pela entrada de luz e pela formação de imagens na retina dos animais. Para fundamentar essas hipóteses complementares, vários experimentos são analisados, cujos resultados favorecem uma, outra ou ambas as hipóteses. Finalmente, resultados obtidos com marcação da proteína c-Fos fornecem evidência neurofuncional que apóia as duas hipóteses sugeridas.
ASSUNTO(S)
estados emocionais labirintos visão
Documentos Relacionados
- Papel da luminosidade do biotério no comportamento do rato no labirinto em cruz elevado
- O papel dos receptores 5-HT3 da amídala na modulação da ansiedade em camundongos expostos ao labirinto em cruz elevado
- Papel do sistema histaminérgico na memória emocional de camundongos expostos e reexpostos ao labirinto em cruz elevado
- Papel dos receptores GABA-benzodiazpínicos da amigdala na modulação da ansiedade em camundongos ingênuos e reexpostos ao labirinto em cruz elevado
- O papel dos receptores histaminérgicos H1 da amídala na modulação da ansiedade e evocação da memória emocional em camundongos reexpostos ao labirinto em cruz elevado