O novo sentido do trabalho para o sujeito pós-moderno: uma abordagem crítica
AUTOR(ES)
Rohm, Ricardo Henry Dias, Lopes, Natália Fonseca
FONTE
Cad. EBAPE.BR
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
Análise sobre as maneiras como a sociedade gerencial desenvolve nas mentes uma representação do mundo e da própria pessoa humana, de modo que o único caminho aparente de realização de si consista na lógica da produtividade e em sua relação psíquica e social, tornando a empresa uma referência para a construção do sujeito. Hoje, há necessidade de um eu maleável, sempre aberto a novas experiências; são essas as condições adequadas ao trabalho de curto prazo, a instituições flexíveis e à nova empregabilidade. Esta última constitui um macrodispositivo de controle micropolítico na produção de subjetividades. Richard Sennett afirma que o sentido da vida e da morte não se contabiliza. E é por isso que se deve dar vazão às relações humanas e à satisfação da alma, e não só ao capital, ao capitalismo. Para embasar este artigo, busca-se o caminho de construção da noção de trabalho até alcançar o gerenciamento atual na pós-modernidade. Espera-se, assim, ampliar a compreensão desse fenômeno e viabilizar a produção de métodos mais eficazes e humanizantes da prática de gestão de pessoas nas organizações. Será adotada a pesquisa bibliográfica por meio da revisão de literatura em Ciências Sociais e da Teoria Crítica aplicada à análise da administração na atualidade. A Teoria Crítica busca desenvolver articulações que penetrem a forma e substância, visando questionar a realidade aparente e abarcar a realidade encoberta nas estruturas organizacionais.
ASSUNTO(S)
subjetividade trabalho vínculos humanos teoria crítica.
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