O manejo da dor pediátrica e a percepção da equipe de enfermagem à luz do Modelo Sócio Comunicativo da Dor
AUTOR(ES)
Faccioli, Stela Cruz; Tacla, Mauren Teresa Grubisich Mendes; Rossetto, Edilaine Giovanini; Collet, Neusa
FONTE
BrJP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-01
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é uma experiência multidimensional e seu tratamento depende tanto da sensibilidade dos profissionais quanto de sua competência na escolha das estratégias para mensuração e alívio. A enfermagem possui papel fundamental nesse processo, sendo que a avaliação da dor, de maneira sistematizada, proporciona à criança medidas terapêuticas adequadas. O objetivo deste estudo foi analisar os registros sobre a avaliação da dor e analgesia nos prontuários e compreender a percepção da equipe de enfermagem quanto ao tratamento da dor da criança hospitalizada. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, descritiva exploratória realizada em um hospital universitário estadual e de nível terciário. A coleta de dados contemplou prontuários de crianças hospitalizadas em unidade de internação pediátrica e entrevista semiestruturada individual com 24 membros da equipe de enfermagem. Para a análise dos dados, utilizou-se a análise temática proposta por Minayo. A análise foi realizada à luz do marco conceitual Social Communication Model of Pain. RESULTADOS: Foram analisados 80 prontuários, e mesmo com a dor sendo considerada como quinto sinal vital, a maior parte dos registros da dor em prescrições de enfermagem permaneceu em branco. Os relatos das participantes resultaram em três categorias: naturalização da dor na criança hospitalizada; responsabilização da enfermagem diante do quinto sinal vital; manejo da dor. CONCLUSÃO: Prestar o cuidado frente ao processo doloroso de uma criança exige habilidades do profissional para identificar, avaliar, utilizar instrumentos adequados, compreender sentimentos envolvidos no processo e significar o cuidado na priorização da assistência à dor pediátrica.
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