O líquido cefalorraquidiano na esclerose múltipla: muito além das bandas
AUTOR(ES)
Domingues, Renan Barros, Fernandes, Gustavo Bruniera Peres, Leite, Fernando Brunale Vilela de Moura, Tilbery, Charles Peter, Thomaz, Rodrigo Barbosa, Silva, Gisele Sampaio, Mangueira, Cristóvão Luis Pitangueira, Soares, Carlos Augusto Senne
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
RESUMO A análise do líquido cefalorraquidiano tem sido empregada para avaliação diagnóstica da esclerose múltipla e a exclusão dos diagnósticos diferenciais. Os achados clássicos refletem a natureza inflamatória da doença, incluindo discreta pleocitose, leve hiperproteinorraquia, aumento da síntese intratecal de imunoglobulina G e, mais tipicamente, a presença de bandas oligoclonais. Nos últimos anos, surgiram novos biomarcadores para esclerose múltipla, e esta busca por marcadores reflete a necessidade de melhor avaliar a atividade e a progressão da doença, bem como a eficácia terapêutica. Uma avaliação mais refinada da atividade da doença e da resposta aos medicamentos pode contribuir para melhores decisões terapêuticas, particularmente no que se refere à troca de medicação. Isto é muito importante nos dias de hoje, quando surgem novas opções medicamentosas. Neste artigo de revisão, avaliamos criticamente a literatura atual referente aos novos marcadores liquóricos na esclerose múltipla. A mensuração destes marcadores, como a quimiocina CXCL13, fetuína A e, principalmente, o neurofilamento de cadeia leve, demonstrou resultados promissores na avaliação da doença, provendo informações que, em conjunto com dados clínicos e de neuroimagem, podem contribuir para melhores decisões terapêuticas.
ASSUNTO(S)
esclerose múltipla líquido cefalorraquidiano biomarcadores quimiocina cxcl13 fetuínas proteínas de neurofilamentos
Documentos Relacionados
- Bandas IgG oligoclonais no líquido cefalorraquidiano na esclerose múltipla: o que isso significa?
- Estudo de bandas oligoclonais restritas ao líquido cefalorraquidiano em pacientes com esclerose múltipla na cidade de São Paulo
- Bandas oligoclonais da IgG no líquido céfalo-raquidiano de doentes portugueses com esclerose múltipla: resultados negativos indicam doença benigna
- A qualidade de vida vai além das prioridades médicas na esclerose múltipla: avaliando o impacto da rede de suporte social
- Anticorpos antiparasitarios ocorrem com frequencia semelhante em pacientes com esclerose multipla quando ha e quando nao ha bandas oligoclonais no liquido cefalorraquidiano