O Instituto de Antropologia Social (EUA, Brasil e México): um artefato da resposta antropológica ao "esforço de guerra"
AUTOR(ES)
Faulhaber, Priscila
FONTE
Mana
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
O presente trabalho trata do estabelecimento de escritórios do Instituto de Antropologia Social da Smithsonian Institution (SI) no México e no Brasil. A presença da SI dependia de acordos diplomáticos que requeriam aceitação pelos países hospedeiros. O trabalho focaliza documentos, tais como entrevistas e registros institucionais, analisados segundo a relação entre discursos e práticas envolvidos na resposta antropológica ao esforço de guerra. Tal análise pressupõe um entendimento de conceitos empregados na época como "antropologia aplicada", "estudos de área", "estudos de comunidade" e definições usadas especificamente por antropólogos da SI, como "bem limitado" e "choque cultural". O método comparativo mostra-se relevante para entender o que se passava nos dois países. No México, negociações políticas e outros fatores retardaram a criação do Instituto. No Brasil, o processo envolveu disputas interinstitucionais. O exame dessas interações leva à análise da maneira hierárquica como o Instituto era apresentado.
ASSUNTO(S)
pan-americanismo esforço de guerra discursos dos cientistas sociais método comparativo patrimônio científico choque cultural
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