O gene da adiponectina e o risco cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2: uma revisão das evidiencias
AUTOR(ES)
Ferrarezi, Daniela A.F., Cheurfa, Nadir, Reis, André F., Fumeron, Frédéric, Velho, Gilberto
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-03
RESUMO
Os pacientes com diabetes apresentam risco três vezes maior de desenvolverem aterosclerose e suas complicações quando comparados a indivíduos sem hiperglicemia. Parte desse risco associado ao diabetes é provavelmente relacionado a determinantes genéticos que influenciam tanto a homeostase glicídica quanto o desenvolvimento da aterosclerose. Entretanto, o diabetes tipo 2 freqüentemente coexiste com outros fatores de risco cardiovascular, tais como hipertensão arterial, obesidade central e dislipidemia. A variabilidade genética interfere em várias áreas tais como o metabolismo lipídico, o metabolismo energético, hipertensão, mecanismos hemodinâmicos, mecanismos de coagulação, inflamação e na formação da matriz na parede vascular, que podem estar envolvidos nas complicações macrovasculares dos pacientes com diabetes. A adiponectina é secretada com abundância pelos adipócitos. Apresenta importante papel no metabolismo lipídico e glicídico, tendo ação direta tanto antiinflamatória quanto anti-aterogênica. Na atual revisão, nós resumimos os dados recentes da literatura que sugerem uma implicação de variantes alélicas do gene da adiponectina (ADIPOQ) que podem estar envolvidos na determinação genética da doença cardiovascular em indivíduos com diabetes.
ASSUNTO(S)
genética adiponectina doença macrovascular
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