O efeito do volume de buraco macular da espessura macular central pós-operatória

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a relação entre o volume do buraco macular (MHV) e a espessura macular central pós-operatória (CMT) por meio da tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT). Método: Trinta e três olhos de 30 pacientes com buracos maculares idiopáticos de espessura total grandes, com ou sem tração vitreorretiniana, que foram submetidos a intervenção cirúrgica foram incluídos neste estudo transversal. O exame oftalmológico completo, incluindo SD-OCT foi realizado nas visitas pré e pós-operatórias de todos os participantes. MHV foi medido a partir da imagem de SD-OCT pré-operatória que capturou a imagem mais larga da secção transversal do buraco. Após a análise distribuição nomral da população do estudo ter sido realizada com o teste Kolmogorov-Smirnov, os testes de qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney U e teste de correlação de Pearson foram utilizados para as estatísticas. Resultados: As médias pré-operatórias da melhor acuidade visual corrigida (BCVA) e MHV foram 0,99 ± 0,36 logMAR (variação de 0,3-2,0) e 0,139 ± 0,076 mm3 (variação de 0,004-0,318). O seguimento médio foi de 16,3 ± 14,3 meses (variação de 3-50). Não foram encontradas correlações estatísticas entre MHV e BCVA pós-operatória (p=0,588), bem como MHV e recorrência da doença (p=0,544). Uma fraca correlação negativa estava presente entre MHV e pontuações finais CMT (p=0,04, r=-0,383). Conclusões: Maior MHV foi fracamente relacionado com CMT mais baixo, no pós-operatório.

ASSUNTO(S)

perfurações retinianas/cirurgia tomografia de coerência óptica vitrectomia macula lutea período pós-operatório

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