O efeito da temperatura no desenvolvimento e na viabilidade de Gryon gallardoi (Brethes) (hym.: scelionidae) parasitando ovos de Spartocera dentiventris (Berg) (Hem.: coreidae)

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Biology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-08

RESUMO

Foram avaliados o desenvolvimento e a viabilidade de Gryon gallardoi (Brethes) (Hym.: Scelionidae) em ovos de Spartocera dentiventris (Berg) (Hem.: Coreidae) sob 4 temperaturas constantes: 15, 20, 25 e 30 ± 1ºC e fotofase de 12 h. Nenhum parasitóide desenvolveu-se à 15ºC. A viabilidade dos parasitóides na faixa de 20 a 30ºC não diferiu significativamente, alcançando 98,8%. O tempo de desenvolvimento ovo-adulto de machos e fêmeas foi inversamente proporcional ao aumento da temperatura, variando, respectivamente, de 46,2 ± 0,13 e 47,1 ± 0,11 dias (20ºC) a 13,3 ± 0,07 e 13,4 ± 0,06 dias (30ºC). Os machos apresentaram período médio de desenvolvimento significativamente mais curto que as fêmeas. Os valores estimados para o limite térmico inferior de desenvolvimento e para a constante térmica foram 15,5ºC e 185,19 GD para machos e 15,6ºC e 192,31 GD para fêmeas. Dadas as médias climáticas de Porto Alegre (30º01'S e 51º13'O), RS, Brasil, G. gallardoi poderia apresentar 8,54 e 8,07 gerações anuais de machos e fêmeas, respectivamente. Sugere-se que as baixas taxas de parasitismo observadas em campo na primeira geração do percevejo resultem do número reduzido de gerações do parasitóide nesse período.

ASSUNTO(S)

insecta fumo percevejo-cinzento-do-fumo parasitóide exigências térmicas

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