O doente mental e a instituição psiquiátrica: a voz do silenciado

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Enferm.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-02

RESUMO

Uma observação mais sistematizada do comportamento humano diante da loucura, levou-me a questionamentos acerca do que os indivíduos vistos como loucos têm a dizer sobre a sua própria dinâmica de vida. Delimitei como objeto de estudo o conceito de loucura, segundo a percepção de indivíduos vistos como loucos, objetivando descrever a fala do indivíduo visto como louco em relação à loucura e analisar a percepção destes indivíduos, em relação ao processo psiquiátrico. Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa. Os resultados obtidos através de entrevista semi-estruturada, demonstram: que a grande maioria dos entrevistados não se considera louco; a prevalência de uma abordagem da loucura pelo lado da estereotipia, da agressividade, da mendicância e da ausência da razão; e que embora considerassem apresentar alguma alteração, não reconheciam em si mesmos a loucura.

ASSUNTO(S)

enfermagem psiquiátrica saúde mental loucura

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