O diálogo entre saúde e política externa na cooperação brasileira em bancos de leite humano
AUTOR(ES)
Pittas, Tiago Mocellin, Dri, Clarissa Franzoi
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
Resumo O leite materno é a principal forma de alimentação nos primeiros anos da infância. Na impossibilidade deste tipo de amamentação, surgem alternativas secundárias, como os bancos de leite humano. No caso brasileiro, a adoção desta fonte teve início em 1943, com a instituição do primeiro banco de leite. A partir de então, passando por diferentes fases, foi desenvolvido um modelo nacional que culminou na criação da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. Como consequência, diversos projetos de cooperação internacional iniciam a partir disso, sendo o modelo brasileiro relevante principalmente para países em desenvolvimento. O objetivo central desta análise é compreender o que motiva o Brasil a promover os bancos de leite internacionalmente. Para realizá-lo, busca-se entender o relacionamento entre saúde e política externa, expressa aqui em termos de soft power, posto que as duas pastas dialogaram nesses atos. Entre os resultados estão expressos ganhos em ambas as áreas e a afirmação da saúde como um fim a ser alcançado no grupo de interesses nacionais do caso.
ASSUNTO(S)
bancos de leite humano diplomacia em saúde cooperação sul-sul política externa brasileira saúde global
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