O custo social e econômico dos acidentes de trânsito com pedestres e ciclistas: estudo de caso do estado de Santa Catarina, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

urbe, Rev. Bras. Gest. Urbana

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/02/2019

RESUMO

Resumo Os custos sociais decorrentes de acidentes de trânsito são elevados e impactam diretamente na economia. Entre as principais vítimas desses acidentes estão ciclistas e pedestres, os usuários mais vulneráveis. Nesse sentido, o objetivo foi desenvolver uma metodologia para estimar os custos gerados pelos acidentes de trânsito envolvendo pedestres e ciclistas. O estudo teve como referência dados disponíveis no Sistema de Informações de Saúde, vinculado ao Ministério da Saúde, considerando vítimas fatais e não fatais de acidentes. Para a composição dos custos de vítimas não fatais, foram utilizadas duas abordagens: uma considerando apenas despesas médico-hospitalares e outra levando em conta também os custos indiretos. Para acidentes fatais, empregou-se o método do capital humano, utilizando rendimentos fornecidos pelo IBGE como base para os cálculos. Como resultado, obtiveram-se diferentes aproximações de custos para cada tipo de ocorrência (lesões e vítimas fatais), demonstrando o ônus resultante do elevado número de acidentes. Os resultados obtidos podem ser utilizados em subsídio ao planejamento estratégico urbano e às políticas de segurança nos deslocamentos.Abstract The social costs resulting from traffic accidents are high and have a direct impact on the economy. Among the main victims of these accidents are cyclists and pedestrians, consisting of the most vulnerable users. Thus, the purpose of this paper is to develop a methodology to estimate the costs generated due to traffic accidents involving pedestrians and cyclists. This study had as reference data contained in the Health Information system which part is from National Ministry of Health, considering fatal and non-fatal accident victims. For the composition of the costs of non-fatal victims, two approaches were used, one considering only medical-hospital expenses and the other also considering indirect costs. For fatal accidents the Human Capital method was used, using income provided by the IBGE as a basis for calculations. As a result, different cost approaches were obtained for each type of occurrence (injuries and fatalities), demonstrating the charge resulting from the high number of accidents. The results obtained can be used to subsidize the urban strategic planning and safety policies on commuting.

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