O contexto socioespacial como fator de risco de internação por doença mental nas áreas metropolitanas de Portugal
AUTOR(ES)
Loureiro, Adriana, Costa, Cláudia, Almendra, Ricardo, Freitas, Ângela, Santana, Paula
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-11
RESUMO
Resumo Este estudo pretende: (i) identificar padrões espaciais do risco de internação por doença mental e do risco potencial resultante dos fatores do contexto com influência na saúde mental; e (ii) analisar a associação espacial entre o risco de internação por doença mental e o risco potencial resultante dos fatores do contexto, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, Portugal. Foi conduzido um estudo ecológico transversal com a aplicação de métodos estatísticos de avaliação da dependência e heterogeneidade espacial. Os resultados revelam uma associação espacial entre o risco de internação por doença mental e o risco potencial resultante dos fatores do contexto com significância estatística e de intensidade moderada. Nas áreas, simultaneamente, de risco potencial resultante dos fatores do contexto e risco de internação por doença mental elevados, vivem 20% da população em estudo. Destacou-se a Área Metropolitana do Porto com a maior porcentagem de população residindo em freguesias com risco de internação por doença mental significativamente alto, impondo a necessidade de intervenções sobre os fatores contextuais que influenciam a saúde mental, ajustadas aos territórios.
ASSUNTO(S)
saúde mental transtornos mentais determinantes sociais da saúde saúde urbana
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