O belo animal, o drama pós-catástrofe e o paradigma testemunhal

AUTOR(ES)
FONTE

Alea: Estudos Neolatinos

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo O estudo parte da noção de “belo animal” para pensar os paradigmas compositivos do drama contemporâneo na esteira das reflexões de Jacques Rancière e Jean-Pierre Sarrazac. Nesse caminho crítico, a imagem anatômica da fábula teatral, ainda presente em teóricos modernos como Hegel e Peter Szondi, é deslocada para uma metáfora teratológica que propõe o mythos como reminiscência e testemunho, político e íntimo, do sujeito ficcional. A lógica sintagmática da ação, o drama-na-vida, é remontada em uma razão inorgânica e regressiva da sequência dos atos, consubstanciando um tratamento estético que, como Paixão e Processo, caracteriza o que denominamos de dramaturgia pós-catástrofe.

Documentos Relacionados