O arquivo como espaço aurático de imagens da loucura
AUTOR(ES)
Fonseca, Tania Mara Galli, Albuquerque, Alana Soares, Gabe, Giovanni Bombardelli, Giacomoni, Ricardo, Souza, Vanessa Manzke, Kniest, Victória
FONTE
Psicol. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
Resumo Neste artigo temos como objetivo problematizar a função do arquivista no trabalho de catalogação das obras expressivas da Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro, localizado em Porto Alegre, RS. Entendemos que, neste procedimento, é possível realizar um exercício de desmontagem do território a partir de escolha ética sobre o modo de narrar e analisar as criações daqueles que foram levados a viver na marginalidade da sociedade, asilados por longo tempo em hospital psiquiátrico. Nesse sentido, nossa intenção segue no contra fluxo dos discursos hegemônicos patologizantes, produzindo outros enunciados sobre o louco e suas linguagens destoantes. Como cartógrafos da memória e do esquecimento, os arquivistas da Oficina de Criatividade lançam-se à experimentação de novas sensibilidades em seu encontro com imagens auráticas. Com o acervo crescendo a cada dia, os arquivistas afirmam o caráter fragmentário da memória e a incompletude característica da contínua consignação de um arquivo inacabável.
ASSUNTO(S)
arquivo memória loucura imagem
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