O acesso endoscópico transeptal/transnasal em cirurgias de resseção de adenoma de hipófise: reconstrução da base do crânio combinado com a criação do flap naso-septal pediculado em 91 pacientes consecutivos
AUTOR(ES)
Fujimoto, Yasunori, Balsalobre, Leonardo, Santos, Fábio P., Vellutini, Eduardo, Stamm, Aldo C.
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-07
RESUMO
Objetivo O objetivo deste estudo foi descrever o acesso endoscópico transeptal/transnasal combinado com a criação do flap naso-septal pediculado para reconstrução da base do crânio em cirurgias de resseção de adenoma de hipófise, especialmente nos casos que ocorrem fístula líquido cefalorraquidiano (FLC).Método Noventa e um pacientes consecutivos portadores de adenoma de hipófise foram retrospectivamente revisados. Complicações pós-operatórias relacionadas ao flap foram analisadas.Resultados Fístulas líquido cefalorraquidiano intra e pós-operatórias foram observadas em 36 (40%) e 4 (4,4%) dos pacientes, respectivamente. Entre os 4 pacientes, drenagem lombar e repouso absoluto foram suficientes para o fechamento da fístula e intervenção cirúrgica foi necessária em apenas um paciente. Outra complicação relacionada ao flap foi o sangramento em 3 (3,3%) dos pacientes.Conclusão O acesso endoscópico transeptal/transnasal combinado é melhor aplicado quando realizado por dois cirurgiões e o flap naso-septal é uma técnica eficaz para prevenção de fístula pós-operatória em cirurgias de hipófise.
ASSUNTO(S)
fístulas líquido cefalorraquidiano acesso endoscópico endonasal flap naso-septal pediculado adenoma de hipófise
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