Níveis de proteína e de arginina digestível na ração pré-inicial de frangos de corte

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-05

RESUMO

O experimento foi conduzido para avaliar níveis de proteína bruta e arginina digestível na ração pré-inicial de frangos de corte e seus efeitos no desempenho das aves dos 7 aos 21 dias de idade. Foram utilizados 600 pintos da linhagem Cobb 500, distribuídos em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 4 × 2, composto de quatro níveis de arginina digestível (1,363; 1,463; 1,563 e 1,663%) e dois níveis de proteína bruta (20 e 22%), totalizando oito tratamentos, cada um com cinco repetições de 15 aves. Avaliaram-se o ganho de peso, o consumo de ração, o índice de conversão alimentar, a biometria dos órgãos do trato gastrintestinal e a digestibilidade e retenção de matéria seca e nitrogênio. O maior ganho de peso na fase de 1 a 14 dias de idade foi obtido com a ração com 22% de proteína bruta. Os níveis de arginina digestível tiveram efeito quadrático na conversão alimentar na fase de 1 a 10 dias de idade. O peso do esôfago e inglúvio foi maior nas aves alimentadas com a ração com 20% de proteína bruta, no entanto, houve efeito quadrático dos níveis de arginina digestível sobre o comprimento do intestino aos 10 dias de idade e sobre o peso do esôfago + inglúvio aos 3 dias de idade. Houve interação entre os níveis de proteína bruta e arginina digestível para o peso relativo do fígado aos 14 dias, que respondeu de forma quadrática ao nível de 20% de proteína bruta, e para o comprimento de intestino, cujo maior valor foi obtido com os níveis de 22% de proteína bruta e 1,603% de arginina digestível. O balanço e a retenção de nitrogênio foram maiores no nível de 22% de proteína bruta. O nível de 1,363% de arginina digestível atende às exigências nutricionais dos frangos de corte na fase pré-inicial.

ASSUNTO(S)

aminoácidos conversão alimentar desempenho digestibilidade dimensões de órgãos

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