Níveis de óleo e adição de complexo enzimático na ração de frangos de corte

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-08

RESUMO

Dois experimentos foram conduzidos para avaliar o efeito da adição de óleo de soja e de um complexo enzimático em rações à base de milho e farelo de soja, sobre o desempenho de frangos de corte e a digestibilidade dos nutrientes. No experimento 1, foram utilizados 960 pintos de corte, não sexados, os quais receberam os tratamentos em esquema fatorial 4 x 2 (quatro níveis de inclusão de óleo de soja: 0; 2,5; 5,0 e 7,5%, com ou sem adição de um complexo enzimático contendo amilase, xilanase e protease), em quatro repetições de 30 aves cada, no período de 1 a 21 dias de idade. Dos 22 aos 42 dias de idade, todas as aves receberam uma mesma ração de crescimento, para avaliação de possível efeito residual dos tratamentos aplicados na fase inicial de criação sobre a fase seguinte. Aos 21 dias de idade, 90 aves (três machos e duas fêmeas de cada unidade experimental) foram transferidas para uma sala de metabolismo (experimento 2), em que as aves receberam as mesmas rações experimentais, para determinação dos valores energéticos e dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca e do extrato etéreo. Não houve efeito da adição do complexo enzimático, nem interação dos níveis de óleo e suplementação com enzimas sobre o desempenho das aves. O valor energético das rações melhorou em 2,3% com a adição de óleo, não havendo efeito da adição de enzimas. O nível de 2,33% de óleo permitiu máxima digestibilidade do extrato etéreo. Concluiu-se que a inclusão de óleo na ração melhorou o desempenho das aves e a conversão alimentar permaneceu constante a partir de 2,18% de inclusão.

ASSUNTO(S)

desempenho digestibilidade energia metabolizável enzimas

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