Níveis de lisina digestível para suínos machos castrados de alto potencial genético dos 95 aos 125 kg

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-05

RESUMO

Avaliou-se o efeito de níveis de lisina digestível sobre o desempenho e a composição de carcaça de suínos machos castrados de alto potencial genético para deposição de carne. Foram utilizados 80 animais com peso inicial de 95,55 ± 1,04 distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco dietas (0,540; 0,642; 0,744; 0,846 e 0,948% de lisina digestível), oito repetições e dois animais por unidade experimental. As dietas experimentais e água foram fornecidas à vontade durante todo o período experimental. Os níveis de lisina digestível não influenciaram o consumo de ração diário e o peso de carcaça dos animais. O ganho de peso diário e a conversão alimentar melhoraram de forma quadrática até os níveis de lisina digestível estimados de 0,803 e 0,817%, respectivamente. Foi observado efeito linear crescente dos tratamentos sobre o consumo diário de lisina e sobre a quantidade de carne. Embora, a deposição diária de carne tenha aumentado de forma linear, o modelo LRP foi o que melhor se ajustou aos dados que permaneceram em um platô a partir do nível de lisina digestível de 0,803%. Os níveis de lisina digestível influenciaram a espessura de toucinho P2 dos animais que reduziu de forma linear. O nível de lisina digestível de 0,803%, que corresponde a consumo de 24,60 g/dia de lisina digestível, proporciona os melhores resultados de ganho de peso e deposição de carne, enquanto o nível de 0,817%, correspondente a consumo de 25,03 g/dia de lisina, proporciona melhor conversão alimentar e o de 0,948%, correspondente a consumo de 29,09 g/dia de lisina digestível, promove maior deposição de carne e espessura de toucinho em suínos machos castrados na fase dos 95 aos 125 kg.

ASSUNTO(S)

aminoácido digestível carcaça desempenho terminação tardia

Documentos Relacionados