Neurocisticose, cavernoma cerebral familiar e calcificações intracranianas: diagnóstico diferencial e acompanhamento adequado
AUTOR(ES)
Gasparetto, Emerson Leandro, Alves-Leon, Soniza, Domingues, Flavio Sampaio, Frossard, João Thiago, Lopes, Selva Paraguassu, Souza, Jorge Marcondes de
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-06
RESUMO
RESUMO A neurocisticercose (NCC) é um importante problema endêmico de saúde pública em algumas áreas do mundo, sendo epilepsia sua manifestação clínica mais comum. Múltiplas lesões intracranianas, geralmente com calcificações visualizadas em tomografia computorizada de crânio, são interpretadas como um dos critérios diagnósticos na fase crônica da doença. A ressonância magnética é o melhor teste de imagem para identificar a doença em diferentes estágios de sua forma cística mas apresenta limitações para demonstrar lesões calcificadas. Malformações cavernosas cerebrais, ou cavernomas, são malformações vasculares comuns ao sistema nervoso e epilepsia é também a sua forma mais frequente de apresentação. Na sua forma familiar cavernomas apresentam-se tipicamente com múltiplas lesões encefálicas e, frequentemente, com focos de calcificações na TC. Em alguns países, e determinadas regiões geográficas, onde neurocisticercose é endêmica, a neuroimagem mais usada para diagnóstico é a TC de crânio. Nesse contexto torna-se importante estabelecer bases para o diagnóstico diferencial entre as duas doenças, devido às diferentes formas de acompanhamento e tratamento adequado.
ASSUNTO(S)
neurocisticercose epilepsia malformação cavernosa cerebral familiar cavernoma cerebral tomografia computorizada ressonância magnética
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