Naturalização, reciprocidade e marcas da violência conjugal: percepções de homens processados criminalmente
AUTOR(ES)
Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento, Pereira, Alvaro, Gomes, Nadirlene Pereira, Sousa, Anderson Reis de, Estrela, Fernanda Matheus, Silva Filho, Ubirajara Ramos Pereira da, Araújo, Igor Brasil de
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-02
RESUMO
RESUMO Objetivo: analisar a percepção de homens em processo criminal sobre a violência conjugal. Método: Estudo qualitativo exploratório-descritivo, com 23 homens acionados criminalmente por violência conjugal. Os dados foram coletados por multimétodos, tendo como técnicas de coleta a entrevista individual e o grupo focal, entre o período de maio a dezembro de 2015. Os dados coletados foram inicialmente categorizados com auxílio do software NVIVO® 11 e, em seguida, organizados de acordo com o método do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: os discursos coletivos revelam que, na percepção masculina, a violência conjugal é natural na relação conjugal; um problema do âmbito privado; recíproca; e deixa marcas corporais. Conclusão: evidencia-se a dissimetria de gênero como constructo social, sinalizando para a necessidade da criação de espaços de refl exão e ressignifi cação de homens e mulheres, na perspectiva de gênero.
ASSUNTO(S)
violência doméstica violência por parceiro Íntimo gênero masculinidades saúde pública
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