NARRANDO A SI E AO(S) OUTRO(S): A RESPONVIDADE DE ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO BRASILEIROS/AS AO INGLÊS, ENSINO DE INGLÊS E PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM AUTOBIOGRAFIAS DE APRENDIZAGEM

AUTOR(ES)
FONTE

Trab. linguist. apl.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

RESUMO O presente artigo recorre a construtos da análise dialógica do discurso desenhada pelo Círculo de Bakhtin, à concepção de ideologia linguística e a uma perspectiva transgressiva de Linguística Aplicada para interpretar como alunos/as de graduação de Letras Português/Inglês de uma universidade pública do Rio de Janeiro, Brasil, posicionam-se em relação ao Inglês, Ensino de Inglês e letramentos em escritas narrativas autobiográficas sobre os próprios processos de aprendizagem. As autobiografias de aprendizagem foram produzidas pelos/as estudantes que estavam iniciando sua formação como futuros/as professores/as de língua inglesa e portuguesa em um curso de escrita acadêmica. Com base no pressuposto de que aquilo que identificamos como nossos pensamentos, crenças e “verdades” é construído no nível interpessoal antes de se tornar propriamente “nosso” (Voloshinov 1929 [1986]) e alinhando-me à uma perspectiva ideológica dos letramentos (Street 1984, 1995 [2014], 2009), busco compreender as ideologias sobre línguas e letramentos a partir de inter-relações entre o micro contexto em que as autobiografias foram produzidas e os níveis macro sociais que influenciaram posicionamentos sobre si e sobre outrem nas narrativas.

Documentos Relacionados