Nanopartículas de prata: método alternativo de sanitização para couve minimamente processada1
AUTOR(ES)
Araújo, Emiliane Andrade, Passos, Flávia Regina, Ribeiro, Lorena, Pereira, Adayane Aparecida, Fialho Júnior, José Felício Queiroz
FONTE
Pesqui. Agropecu. Trop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
RESUMO O processamento mínimo de hortaliças visa, basicamente, a estender a vida útil dos alimentos, o que depende de uma série de fatores, como, por exemplo, a sanitização, a qual é considerada etapa fundamental para a qualidade microbiológica do alimento. No entanto, os agentes antimicrobianos usuais reduzem a população microbiana em, no máximo, dois ciclos logarítmicos. Dessa forma, existe a necessidade de desenvolvimento de sanitizantes alternativos. O presente trabalho objetivou aumentar a inocuidade de couve minimamente processada, por meio de sanitização com nanopartículas de prata. Observou-se que as nanopartículas promoveram três reduções logarítmicas, ou seja, 99,9 % de redução, na população de Escherichia coli inoculada na superfície da couve. Quando comparadas com outros agentes antimicrobianos (dicloroisocianurato de sódio e hipoclorito de sódio), as nanopartículas mostraram-se mais eficientes na sanitização da couve minimamente processada, apresentando menor contagem de mesófilos aeróbios. Observou-se, também, que a superfície da couve apresenta características hidrofóbicas, resultando em maior propensão para adesão bacteriana, o que foi confirmado na avaliação da termodinâmica de adesão favorável para Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Listeria innocua.
ASSUNTO(S)
brassica oleracea l. agentes antimicrobianos hidrofobicidade
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