Mudança nas relações de poder: reprodução medicamente assistida: impacto das novas tecnologias na sociedade
AUTOR(ES)
Mary Marcy Felippe Cuzziol
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
A biologia no século XXI, ante o seu acelerado desenvolvimento, desempenhará para a humanidade um papel transformador em proporções nunca antes imaginadas. A sociedade biotecnológica produzida pela revolução genética oferece alguns aspectos que deverão exigir uma profunda análise dos critérios de legitimidade da ordem social e jurídica. A manipulação genética e as novas técnicas de reprodução humana modificarão de forma definitiva não só o processo natural da evolução homem, mas a compreensão que tem de si mesmo, enquanto espécie. Considerando esta realidade, nos deparamos com a necessidade de se identificar de que forma as novas tecnologias transformarão o ser humano para então integrá-lo, com todas as acepções que o termo comporta, dentro do corpo social. O presente trabalho tem por objeto a investigação dos impactos resultantes da reprodução humana medicamente assistida. A reflexão que se quer suscitar envolve a condição humana na sociedade contemporânea, e porque não dizer, uma nova concepção de ser humano em um contexto que aponta para mudanças na sociedade e no delicado equilíbrio das relações de poder que a permeiam, exigindo para tanto a construção de novos liames que deverão ser regulamentados pelo direito
ASSUNTO(S)
inseminacao artificial humana human reproduction genetics power relations biotecnologia relações de poder tecnologia da reproducao humana -- aspectos morais e eticos genética sociedade biotechnology society direito reprodução humana
ACESSO AO ARTIGO
http://www.sapientia.pucsp.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7218Documentos Relacionados
- Reprodução medicamente assistida: questões bioéticas
- Desafios para a maternidade no contexto da reprodução medicamente assistida: terceiro mês do bebê
- Filiação e tecnologias de reprodução assistida: entre medicina e direito
- Reprodução assistida: os impasses do desejo
- O procedimento na reprodução assistida: o arrependimento na inseminação heteróloga