Mortality due to congenital heart disease in Pernambuco from 1996 to 2016
AUTOR(ES)
Cabral, João Victor Batista; Guimarães, Aline Luzia Sampaio; Sobral Filho, Dário Celestino; Santos, Ana Célia Oliveira dos
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-07
RESUMO
RESUMO OBJETIVO Determinar a magnitude e tendência temporal dos óbitos por doenças cardiovasculares congênitas (DCC) em Pernambuco entre 1996 e 2016. MÉTODOS Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, com todos os casos de óbitos por doenças cardiovasculares congênitas no estado de Pernambuco, entre 1996 e 2016, por meio dos dados do Datasus, Sinasc e SIM. RESULTADOS Ocorreram 3.584 óbitos por DCC entre indivíduos de 0 a 14 anos de idade, dos quais 81,94% foram concentrados em crianças menores de 1 ano de idade. A taxa de mortalidade infantil apresentou tendência linear de crescimento de 0,4645 por ano (p<0,01). A causa Q24 (outras malformações congênitas do coração) esteve presente em 72,54% dos registros de óbitos e 48,17% dos óbitos ocorreram na faixa etária de 28 a 364 dias de vida. Maior ocorrência de óbitos foi identificada entre os nascidos com peso entre 500 e 1.499 g, do sexo masculino, pré-termos, filhos de mães sem escolaridade e em partos domiciliares (p<0,05). CONCLUSÕES As cardiopatias congênitas ainda representam um problema de saúde pública como causa de mortalidade, especialmente no primeiro ano de vida. A taxa de mortalidade por DCC apresentou tendência linear de crescimento. As características gerais demonstraram significância estatística para óbitos entre crianças prematuras, com baixo peso, do sexo masculino, nascidas de mães sem escolaridade e em partos domiciliares.
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