Mortalidade é mais elevada na disseminação metastática leptomeníngea em tumores da medula espinhal
AUTOR(ES)
Gepp, Ricardo de Amoreira, Couto, José Mauro Cardoso, Silva, Maria Dorvalina da, Quiroga, Marco Rolando Sainz
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/01/2013
RESUMO
Tumores da medula espinhal são neoplasias raras do sistema nervoso central (SNC). A ocorrência de metástases é relacionada a pior prognóstico. Os autores analisaram uma série de casos de metástases e a mortalidade relacionada. MÉTODO: Foram estudadas as características clínicas em seis pacientes com metástases tumorais numa série de 71 casos operados. RESULTADOS: Cinco pacientes tinham ependimomas e dois dos quais foram grau III pela classificação da OMS. O paciente portador de astrocitoma tinha classificação histopatológica de grau II. Dois pacientes necessitaram de derivação devido à hidrocefalia. A curva de sobrevivência mostrou mortalidade mais elevada no grupo de pacientes com disseminação pelo SNC (p<0,0001). CONCLUSÃO: A mortalidade, além de elevada em pacientes com metástases, é maior do que em pacientes apenas com lesão primária. Os ependimomas, independentemente do seu grau de anaplasia, costumam causar mais metástases do que os astrocitomas medulares.
ASSUNTO(S)
metástase neoplásica medula espinhal neoplasias
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