Mortalidade, anos potenciais de vida perdidos e incidência de acidentes de trabalho na Bahia, Brasil
AUTOR(ES)
Santana, Vilma Souza, Araújo-Filho, José Bouzas, Silva, Marlene, Albuquerque-Oliveira, Paulo Rogério, Barbosa-Branco, Anadergh, Nobre, Letícia Coelho da Costa
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-11
RESUMO
Neste estudo estimam-se a mortalidade por acidentes de trabalho, anos potenciais de vida perdidos, e também a incidência de acidentes de trabalho graves (mais de 15 dias de afastamento), na Bahia, Brasil, no ano 2000. Fatores de correção foram elaborados comparando-se diferentes fontes de dados. Foram empregados benefícios da Previdência Social do Sistema Único de Benefícios (SUB), do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, e Censo Demográfico. A mortalidade por acidentes de trabalho foi de 0,79 x 100 mil trabalhadores, com base no SIM, mas com o SUB a estimativa é de 13,17 x 100 mil. Assumindo-se esta medida para todos os trabalhadores, estima-se um fator de correção para o SIM de 16,67. A estimativa de anos potenciais de vida perdidos foi de 23.249 e a incidência de acidentes de trabalho graves com pelo menos duas semanas de afastamento foi de 2,3%. Acidentes de trabalho são evitáveis, mas ainda comuns no país. A subenumeração é expressiva, e estatísticas corrigidas deveriam ser estimadas e divulgadas contribuindo para a priorização desse negligenciado problema de saúde pública.
ASSUNTO(S)
acidentes de trabalho anos potenciais de vida perdidos incidência
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