Morphometrical examinations of the ramus mandibular for the indication stable internal fixation to sagittal ramus split osteotomy : a cone beam computer tomography study / Análise morfométrica mandibular por meio de tomografia volumétrica visando a melhor forma de fixação interna da osteotomia sagital do ramo mandibular

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

26/07/2011

RESUMO

A osteotomia sagital do ramo mandibular (OSRM) como descrito por Obwegeser e Dal-Pont é atualmente um procedimento comum e de sucesso na cirurgia oral e maxilo-facial no tratamento de certas discrepâncias mandibulares. Em cirurgia ortognática, entre muitas diferentes propostas de osteotomia para correções de deformidades dento-faciais na mandíbula, é evidente que a osteotomia sagital da mandíbula (OSRM) é a mais utilizada pelos cirurgiões buco-maxilo-faciais. Este fato, devido a várias razões, principalmente a estabilidade alcançada pelo contato osso grande entre os segmentos, sem a necessidade de enxerto ósseo, função mandibular precoce; estabilidade no tratamento em longo prazo e fixação fácil. Diferentes métodos para fixação interna foram utilizados para permitir a mobilização precoce e funções após a OSRM. A introdução dispositivos de fixação interna, como miniplacas e parafusos diminui substancialmente a duração do bloqueio maxilo-mandibular ou mesmo o elimina completamente. A espessura da cortical óssea mandibular tem demonstrado ser um dos muitos fatores que levam a falha de afrouxamento de parafuso e, conseqüentemente, o poder de fixação do parafuso. Mensurações da morfologia mandibular utilizando métodos convencionais têm sido relatadas na literatura. Até o momento, apenas um estudo foi publicado em que analisa a espessura do osso cortical no ramo mandibular relacionando-a com fixação interna na osteotomia sagital do ramo mandibular. O objetivo deste estudo foi quantificar a espessura do osso cortical do ramo mandibular para determinar as condições relacionadas com a osteotomia sagital do ramo e colocação de parafusos. A amostra foi composta por 44 pacientes de pacientes, com idades variando de 46 a 52 (idade média de 49 anos). Tomografias computadorizada Cone-Beam foram realizadas fazendo três cortes; na área de terceiro molar (seção A), posterior 5mm (seção B) e 5 milímetros posterior a este último (seção C). Foram realizadas as medidas das corticais em nível superior e inferior relacionada com o canal mandibular além das medições relacionadas com a largura total da mandíbula. Coeficiente de correlação intra classe com p <0,05 foi usado. O resultado mostrou que as corticais vestibular e lingual não apresentaram diferenças estatísticas e seu menor valor foi 1,5 milímetros para cada um. Corticais ósseas superior e inferior não apresentaram diferenças e a largura total da mandíbula foi entre 15,9 milímetros a 8,5 milímetros na região anterior, entre os 17,4 milímetros a 12,8 milímetros na área intermediária e 18mm de 8,8 milímetros na região posterior. A distância superiormente ao canal mandibular apresentou um desvio padrão mínimo com uma média de 8,5 milímetros na região anterior, 10,6 milímetros para a região intermediária e 12,5 milímetros na região posterior. Em conclusão, a espessura cortical do ramo mandibular é particularmente forte e oferece um bom ancoradouro para SSRO osteossíntese com parafusos de fixação independente do tipo de disposição

ASSUNTO(S)

cirurgia ortognática dentes - anomalias mandibula orthognathic surgery teeth mandible

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