MORFOMETRIA, QUALIDADE DO TRONCO E DA COPA DE Peltophorum dubium (Spreng.)Taub. EM POVOAMENTO EXPERIMENTAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL / MORPHOMETRICAL, QUALITY OF THE STEM AND THE CROW OF Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. IN EXPERIMENTAL STAND IN THE STATE OF THE RIO GRANDE DO SUL

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Devido à necessidade do conhecimento do crescimento da canafístula, Peltophorum dubium (Spreng.) Taub., em plantio homogêneo, na idade adulta (24 anos), foi analisado um experimento bifatorial de espaçamento inicial de plantio (2 m x 2 m, 2 m x 3 m, 2 m x 4 m) e tipos de mudas (raiz nua, embalada) no arranjo de blocos ao acaso. Quantificaram-se variáveis qualitativas como retitude de fuste, simetria de copa e longitude de fuste conjuntamente com variáveis morfométricas, como o diâmetro à altura do peito (d), a altura total (h), o número de árvores por hectare (N), a altura dominante de Assmann (h100), a área basal por hectare (G) e a relação hipsométrica para a espécie (h/d). Os dados qualitativos foram analisados pelo teste de Qui-quadrado, através das tabelas de contingência, testando-se a dependência e a homogeneidade entre as variáveis qualitativas e o diâmetro das árvores. As variáveis morfométricas foram analisadas pela análise de variância e covariância sob os fatores muda, espaçamento, blocos, número de árvores por hectare e classe de altura dominante. Os resultados demonstraram que: o uso do modelo matemático, para um experimento bifatorial, no delineamento em blocos ao acaso, com fatores muda e espaçamento, após um período de 24 anos, apresenta limitações na análise devido às diferenças na sobrevivência. O uso do número de árvores por hectare e classes de altura dominante, como fatores explicativos para as variáveis morfométricas, apresentam boas estimativas para a população. O diâmetro médio, assim como a área basal por hectare, são significativamente influenciados pelas variações de densidade e classe de altura dominante, apresentando médias distintas somente entre as densidades extremas de 1250 e 2500 árvores por hectare. Já em relação a Ch100, o diâmetro médio e G diferenciam-se significativamente para todas as classes, tendo maiores diâmetros na classe de 1250 árvores por hectare e maior G nas classes de 2500 árvores por hectare. A altura média e a altura de fuste tiveram comportamento similar em relação aos fatores analisados. Elas foram bastante afetadas apenas pelas classes de h100, sendo que, quanto maior a classe de h100, maior é a altura média e a altura de fuste. A relação hipsométrica para canafístula é significativamente influenciada pelas classes de número de árvores por hectare e classes de altura dominante, apresentando somente diferenças de inclinação para as classes de altura dominante, onde curvas mais íngremes são encontradas nas classes superiores de altura dominante. As classes de número de árvores por hectare determinam apenas variações de níveis para a relação hipsométrica, sendo que, quanto maiores as densidades, menores são os níveis das curvas da relação hipsométrica, diferindo estatisticamente apenas na menor classe de altura dominante. Variáveis qualitativas de canafístula, como a retitude de fuste e o comprimento de fuste apresentam dependência pelo teste Qui-quadrado, mas com fraca associação. As copas simétricas apresentam maiores proporções para fustes compridos e retos, já quanto maiores são os diâmetros, maiores são as proporções de copas simétricas, fustes retos e longos.

ASSUNTO(S)

experimento canafistula canafístula análise de dados categóricos class data analysis experiment recursos florestais e engenharia florestal

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