Morfologia de sementes e desenvolvimento pós-seminal de Physalis angulata L
AUTOR(ES)
Souza, Cíntia Luiza Mascarenhas de, Souza, Manuela Oliveira de, Oliveira, Milene Fonseca de, Oliveira, Lenaldo Muniz de, Pelacani, Claudinéia Regina
FONTE
Acta Botanica Brasilica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-12
RESUMO
Physalis angulata é conhecida como camapu, mullaca ou juá-de-capote e pertence à família Solanaceae. Esta espécie possui importância medicinal, pela presença dos vitaesteróides conhecidos como fisalinas e, atualmente, na alimentação. Essa espécie se propaga facilmente por sementes, motivo pelo qual ela é tida como infestante de outras culturas. Nesse sentido, a identificação da espécie ainda nos estágios iniciais de crescimento confunde com as demais infestantes, tornando difícil a sua caracterização taxonômica. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar morfologicamente as sementes e o desenvolvimento pós-seminal de Physalis angulata. Os ensaios foram desenvolvidos no Laboratório de Germinação da Unidade Experimental Horto Florestal, Feira de Santana - BA. Para tanto foram realizadas análises morfométricas das sementes (4 repetições de 25) e analisadas suas características externas e internas com auxilio de microscópico estereoscópico. Para a descrição das plântulas da espécie foram utilizadas placas de petri contendo duas folhas de papel filtro (4 repetições de 20 sementes) e umedecidos com água destilada. As sementes foram colocadas em câmara de germinação à 35ºC (fotoperíodo de 12 horas) até a emissão dos cotilédones. A metodologia para descrição do desenvolvimento pós-seminal foi realizada em condições de casa de vegetação e consistiu em avaliações realizadas cinco dias após a semeadura (emissão dos cotilédones) e no intervalo de até 15 dias (emissão de eófilos e metáfilos) no qual foram utilizados 2 repetições de 20 vasos. As sementes apresentaram em média 1,55 mm de comprimento, 1,26 mm de largura e 0,43 mm de espessura. O período de análise foi suficiente para caracterizar as sementes e plântulas da espécie, permitindo a adoção de critérios de anormalidade.
ASSUNTO(S)
morfometria tegumento embrião cotilédones plântulas
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