Morbidity and mortality associated with fracture of the sternum due to blunt trauma, by fracture type and location

AUTOR(ES)
FONTE

Radiologia Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Objetivo: Examinar a relação entre o tipo e a localização da fratura de esterno com mortalidade e morbidade. Materiais e Métodos: Foram analisados os prontuários de 115 pacientes com diagnóstico de fratura de esterno por trauma contuso entre 2007 e 2018. Os registros de estudos de tomografia computadorizada foram obtidos do arquivo de radiologia de um hospital universitário terciário. O tipo de fratura foi classificado como linear, deslocado ou cominutivo, enquanto o local da fratura foi classificado como no manúbrio, no corpo ou no processo xifoide. Resultados: Cento e oito pacientes foram incluídos no estudo. Desses, 92 (85,2%) eram do sexo masculino e 16 (14,8%) eram do sexo feminino. As causas foram acidente de trânsito em 72 casos (62,6%) e queda de altura em 36 (31,3%). A média de idade foi de 42,1 ± 17,7 anos para os homens e de 53,9 ± 20,0 anos para as mulheres. A taxa de mortalidade foi de 11,1%. Entre os 12 pacientes que faleceram, a média de idade foi de 44,4 ± 18,3 anos. A fratura localizou-se apenas no manúbrio em 64 pacientes (59,3%), somente no corpo do esterno em 41 (38,0%) e em ambas as localizações em três pacientes (2,7%), e nenhuma ocorreu no apêndice xifoide. As taxas de morbidade foram maiores nos pacientes com fraturas no manúbrio do que nos com fraturas no corpo do esterno, assim como a incidência de fraturas ósseas e lesões de órgãos adjacentes. A fratura foi linear em 44 pacientes (40,7%), deslocada em 62 (57,4%) e cominutiva em 30 (27,8%). A mortalidade foi significativamente maior nos casos de fraturas cominutivas do que em outros tipos de fratura (p = 0,045; β = 4,40). Conclusão: A fratura do manúbrio pode ser um indicativo da gravidade do trauma e de mau prognóstico.

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