Monitoramento de fungos no ar de unidades de terapia intensiva

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Nos ambientes hospitalares, crescente importância têm sido dada ao estudo dos bioaerossóis, principalmente em áreas onde pacientes suscetíveis a doenças causadas pela exposição a estes elementos estejam internados, como unidades hematológicas e de terapia intensiva. Entre os diferentes métodos utilizados para amostrar o ar no ambiente hospitalar, destaca-se o uso de amostradores que permitem a impactação direta de partículas em placas de ágar, a exemplo do coletor de Andersen®. Estes equipamentos fornecem informações qualitativas e quantitativas quanto à presença de conídios fúngicos nos ambientes avaliados, sendo possível relatar o resultado em unidades formadoras de colônia por metro cúbico de ar. Apesar de diversos estudos terem sido realizados para avaliar a qualidade do ar em ambientes internos, ainda não foi estabelecida uma padronização para níveis aceitáveis de fungos em ambientes não equipados com filtros de alta eficiência (HEPA). Além disso, a concentração de fungos nos ambientes sofre influências de diversas variáveis, incluindo as características físicas das partículas, fatores ambientais e outras situações, como a presença de obras e tipos de filtro de ar condicionado. Neste estudo, avaliou-se a qualidade do ar de duas unidades de terapia intensiva em hospitais universitários de Porto Alegre, no intuito de estudar a quantidade de fungos presentes nestas unidades, correlacionando os achados com variáveis ambientais e com o isolamento de fungos a partir de amostras clínicas.

ASSUNTO(S)

contagem de colônia microbiana aspergillus

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