Modificação da técnica de abordagem ventral à articulação atlantoxial sem a secção do músculo esternotireóideo
AUTOR(ES)
Festugatto, Rafael, Mazzanti, Alexandre, Raiser, Alceu Gaspar, Pelizzari, Charles, Beckmann, Diego Vilibaldo, Silva, Fernanda Souza Barbosa da, Santos, Rogério Rodrigues, Polidoro, Dakir
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/03/2009
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi apresentar uma variação na técnica de acesso ventral à articulação atlantoaxial para tratamento da instabilidade atlantoaxial sem a secção do músculo esternotireóideo. Foram utilizados 15 cães, pesando entre oito e 12kg, sem raça definida, independente do sexo, distribuídos aleatoriamente em três grupos iguais de acordo com o período pós-operatório (PO) denominados de I (30dias), II (60 dias) e III (90 dias) para avaliações clínicas diárias. A articulação atlantoaxial foi submetida à artrodese por meio do acesso ventral utilizando pinos de Steinmann associados à resina acrílica autopolimerizável. O acesso e a exposição da articulação atlantoaxial sem a secção do músculo esternotireóideo foram realizados sem complicações ou limitações adicionais. Nenhum cão desta pesquisa apresentou tosse, dispnéia, regurgitação, paralisia laríngea ou Síndrome de Horner. Pode-se concluir que a secção do músculo esternotireóideo é um procedimento desnecessário e que não interfere na exposição da articulação atlantoaxial e na realização da artrodese em cães por meio do acesso ventral.
ASSUNTO(S)
artrodese atlantoaxial neurologia cão
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