ModificaÃÃo da resposta inflamatÃria sistÃmica em ratos inoculados com carcinossarcoma 256 de Walker: papel da degranulaÃÃo mastocitÃria. / Modification of the systemic inflammatory response in rats with carcinossarcoma 256 Walker: Role of mast cell degranulation.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/07/2007

RESUMO

No presente estudo avaliou-se os efeitos da inoculaÃÃo do carcinosarcoma 256 de Walker, bem como o curso de seu desenvolvimento, sobre a reaÃÃo inflamatÃria sistÃmica. Ratos Wistar machos, pesando entre 180 a 220g, foram inoculados, por via intramuscular, com 106 cÃlulas tumorais na coxa direita. Os experimentos foram realizados apÃs o 4Â, 7Â e 10Â dias (4D, 7D e 10D) da inoculaÃÃo do carcinossarcoma 256 de Walker. O grupo controle nÃo foi inoculado as cÃlulas tumorais. Os ratos foram divididos em grupos experimentais com n = 6, nos quais foram avaliados os seguintes parÃmetros: edema de pata por carragenina (Cg; 300μg/pata direita) ou dextrana (Dxt; 500μg/pata direita), atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), migraÃÃo de neutrÃfilos para cavidade peritoneal induzidas por carragenina (Cg; 300μg/pata direita), permeabilidade vascular cutÃnea induzidas por bradicinina (2μg/sÃtio), histamina (30μg/sÃtio), serotonina (1μg/sÃtio), substÃncia P (250ng/sÃtio), capsaicina (50μg/sÃtio) ou composto 48/80 (1μg/sÃtio) e degranulaÃÃo mastocitÃria induzida por composto 48/80. A intensidade do edema foi avaliada na pata contralateral ao tumor 1, 2, 3 e 4 hs (Cg) e 30â ,1 2, 3, ,4 hs (Dxt) por pletismometria. A migraÃÃo de neutrÃfilos foi induzida pela administraÃÃo de Cg (300μg/pata) na pata contralateral ao tumor ou na cavidade peritoneal. ApÃs 4 horas, os ratos foram sacrificados e as peles das patas foram retiradas para medir indiretamente a infiltraÃÃo de neutrÃfilos, pela tÃcnica da dosagem da atividade da MPO, e a migraÃÃo de neutrÃfilos para cavidade peritoneal foi avaliada atravÃs da contagem total e diferencial de leucÃcitos. Em relaÃÃo a permeabilidade vascular cutÃnea, imediatamente apÃs as injeÃÃes intradÃrmicas dos estÃmulos (bradicinina, histamina, serotonina, substÃncia P, capsaicina ou composto 48/80), foi administrado azul de Evans (0,1mL/100g do animal), na veia do plexo peniano. ApÃs 30 min, os ratos foram sacrificados e a pele do dorso retirada, para avaliar o extravasamento do azul de Evans por espectrometria. A degranulaÃÃo de mastÃcitos do mesentÃrio foi avaliada apÃs coloraÃÃo com azul de toluidina, sendo contados os mastÃcitos degranulados num total de 100 cÃlulas. Os animais com tumor apresentaram uma inibiÃÃo significativa do edema de pata, com efeito mÃximo observado nos 7 Â e 10 Â dias, tanto com a Cg, quanto com Dxt, quando comparados com o controle sem tumor. Em nenhum dos dias estudados, foram observadas diferenÃas na atividade da MPO na pata e nem na avaliaÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos para a cavidade pÃritoneal induzidas por Cg. ApÃs 4 e 7 dias da inoculaÃÃo do tumor, o animais apresentaram uma significativa diminuiÃÃo na permeabilidade vascular cutÃnea induzida por bradicinina, serotonina, e composto 48/80. No entanto, o aumento da permeabilidade vascular induzida por histamina, substÃncia P e capsaicina nÃo foi alterada nesses dois dias. No 10 Â dia, observou-se uma diminuiÃÃo da permeabilidade vascular induzida por todos os estÃmulos quando comparado com o grupo sem tumor. A degranulaÃÃo mastÃcitÃria foi inibida em animais com tumor nos 4Â, 7Â e 10Â dias em comparaÃÃo com o grupo controle. Tais dados sugerem que o microambiente do tumor de Walker diminui o curso da resposta inflamatÃria atravÃs da inibiÃÃo da degranulaÃÃo dos mastocitos

ASSUNTO(S)

farmacologia tumor de walker micro ambiente tumoral resposta inflamatÃria mastÃcito walker tumor tumoral microenvironment inflammatory process carcinoma 256 de walker inflamaÃÃo mast cell.

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