Mistura hélio-oxigênio: aplicabilidade clínica em unidade de terapia intensiva
AUTOR(ES)
Nascimento, Milena Siciliano, Santos, Érica, Prado, Cristiane do
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/11/2018
RESUMO
RESUMO Objetivo Avaliar se o desconforto diminui após o uso da mistura hélio-oxigênio em pacientes pediátricos com diagnóstico de broncoespasmo. Métodos Estudo retrospectivo, não randomizado, no qual foram incluídos pacientes com diagnóstico de broncoespasmo que utilizaram a mistura hélio-oxigênio em três momentos (30, 60 e 120 minutos), seguindo o protocolo institucional, internados em unidade de terapia intensiva pediátrica de janeiro de 2012 a dezembro 2013. Este protocolo incluía pacientes com diagnóstico de broncoespasmo que mantivessem escore de Wood modificado de moderado a grave, mesmo após 1 hora de tratamento convencional. Resultados Foram incluídas 20 crianças neste estudo. A média do escore de gravidade da doença no momento zero foi de 5,6 (DP:2,0) e, no momento 120 minutos, 3,4 (DP: 2,0). O escore de gravidade apresentou melhora significante a partir dos 30 minutos (p<0,001). Conclusão A utilização da mistura hélio-oxigênio mostrou-se eficaz na redução do escore de desconforto respiratório de crianças com doenças obstrutivas e deve ser considerada recurso terapêutico complementar à terapia medicamentosa em situações clínicas específicas.
ASSUNTO(S)
insuficiência respiratória criança unidades de terapia intensiva neonatal oxigenoterapia helioterapia
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