Miocardiopatia isquêmica: uma abordagem diagnóstica e terapêutica baseada em evidências
AUTOR(ES)
Lima, Eduardo Gomes, Carvalho, Felipe Pereira Câmara de, Linhares Filho, Jaime Paula Pessoa, Pitta, Fabio Grunspun, Serrano Jr, Carlos Vicente
FONTE
Rev. Assoc. Med. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017
RESUMO
Resumo A doença arterial coronariana (DAC) associada à disfunção sistólica do ventrículo esquerdo é uma condição relacionada a mau prognóstico. Há uma falta de evidência robusta em muitos aspectos relacionados a essa condição, desde a definição ao tratamento. A cardiomiopatia isquêmica é um espectro que varia de miocárdio atordoado por fibrose miocárdica, passando por miocárdio hibernante, a episódios repetitivos de isquemia. Na prática clínica, a importância do problema é identificar o miocárdio que tem a capacidade de recuperar sua reserva contrátil após revascularização. Métodos para avaliar a integridade celular tendem a ter maior sensibilidade, enquanto os que avaliam a reserva contrátil têm maior especificidade, uma vez que uma maior massa de miócitos viáveis para gerar uma mudança de contratilidade é necessária. Tendo em vista que existem muitos métodos e diferentes formas de detecção de viabilidade, a sensibilidade e a especificidade variam amplamente. O uso da ressonância magnética cardíaca com detecção de realce tardio associada a estresse com dobutamina tem a melhor acurácia na avaliação de viabilidade, além de fornecer importantes preditores de benefício prognóstico com a revascularização, tais como carga de cicatriz, reserva contrátil e índice de volume sistólico final. Finalmente, os autores discutem sobre procedimentos intervencionistas nessa população, com foco na revascularização cirúrgica do miocárdio e na evolução da evidência desde o estudo CASS até os trials da era pós-STICH.
ASSUNTO(S)
doença arterial coronariana insuficiência cardíaca revascularização do miocárdio
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