Minorias linguísticas, documentos biblioteconômicos e a realidade de uma biblioteca pública na Amazônia

AUTOR(ES)
FONTE

Perspect. ciênc. inf.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-01

RESUMO

RESUMO Analisa o teor de 4 documentos da área biblioteconômica no tocante à atenção às minorias linguísticas e reflete sobre questões que envolvem equidade informacional a partir da análise da Biblioteca Pública de Benjamin Constant, município inserido na tríplice fronteira (Brasil, Colômbia e Peru). O multiculturalismo da região, onde estão presentes populações urbanas, povos indígenas e imigrantes de países vizinhos, põe em voga a necessidade de se discutir a atenção às minorias linguísticas e cidadania informacional. Além da revisão de literatura sobre o tema minorias linguísticas, apresenta os resultados de investigação realizada in loco, que tornou possível conhecer aspectos de infraestrutura de uma biblioteca pública amazônica (instalações, equipamentos, acervos, serviços, quadro de pessoal), bem como a impressão e a visão de 24 moradores do município (sendo 6 vinculados à área de gestão cultural; 6 indígenas da etnia Ticuna e 12 pessoas escolhidas aleatoriamente).Entre outras coisas, a investigação permitiu concluir que apesar da existência de cerca de 274 línguas indígenas apontadas no censo IBGE, 2010, pouco ou quase nada foi realizado em termos de políticas de inclusão por bibliotecas públicas, ou mesmo estudos bibliotecários voltados para esse grupo minoritário no Brasil.

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