Microinfiltração marginal em resinas Bulk Fill

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/11/2016

RESUMO

Resumo Introdução Apesar dos avanços e inovações na odontologia restauradora, a microinfiltração continua sendo um dos principais problemas nessa área. Objetivo Avaliar “in vitro” a microinfiltração marginal das resinas Bulk Fill em cavidade classe II, com terminação cervical em dentina. Material e método Cavidades padronizados na mesial e distal foram elaboradas em quarenta dentes molares superiores e alocados aleatoriamente em quatro grupos (n=10), de acordo com a resina usada: G1 (controle): Filtek Z350(3M/ESPE); G2: Filtek Bulk Fill flow (3M/ESPE); G3: Surefill SDR (Dentsply); G4: X-tra base (Voco), sendo estes subdivididos em subgrupos considerando a estratégia adesiva aplicada (autocondicionamento e convencional). Após 24h de armazenamento em estufa (37 °C), as amostras foram submetidas ao teste de termociclagem (500 ciclos: 5 ºC/55 ºC). Posteriormente foram impermeabilizados, imersos em Fucsina Básica (0,5%) e seccionados no sentido mésio-distal para avaliação com lupa estereoscópica 40X (Coleman), sendo atribuído escores de 0 a 3 de acordo com a microinfiltração observada. Para análise estatística foi aplicado o teste Mann-Whitney e o Kruskal-Wallis com nível de significância de 5%. Resultado Não houve diferença estatística significante entre as resinas Bulk Fill, quando utilizada a técnica de condicionamento ácido total. Apenas a resina Filtek Bulk fill flow apresentou resultados estatisticamente significante quando se considerou a estrategia de aplicação do sistema adesivo, com piores resultados, em relação aos outros grupos. Conclusão O grau de infiltração em cavidades classe II das resinas bulk fill estudadas, não foi influenciado pelo modo de aplicação do sistema adesivo (convencional ou autocondicionante), exceto para Filtek Bulk fill flow.

ASSUNTO(S)

resinas compostas adesivo infiltração

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