Microcefalia no Piauí, Brasil: estudo descritivo durante a epidemia do vírus Zika, 2015-2016
AUTOR(ES)
Ribeiro, Igor Gonçalves, Andrade, Marcia Regina de, Silva, Janaína de Moraes, Silva, Zenira Martins, Costa, Maria Amélia de Oliveira, Vieira, Marcelo Adriano da Cunha e Silva, Batista, Francisca Miriane de Araújo, Guimarães, Herlon, Wada, Marcelo Yoshito, Saad, Eduardo
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/02/2018
RESUMO
Resumo OBJETIVO: descrever a ocorrência e as características dos casos de microcefalia no Piauí, Brasil, durante epidemia do vírus Zika em 2015-2016. MÉTODOS: estudo descritivo com dados dos nascidos vivos no período de janeiro/2015 a janeiro/2016, obtidos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP) e de busca ativa em prontuários; mães e nascidos vivos foram testados para dengue, chikungunya e Zika, além de sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes (STORCH). RESULTADOS: dos 75 casos de microcefalia, 34 foram relacionados a processo infeccioso congênito; a prevalência de microcefalia foi de 13,6/10 mil nascidos vivos; exames de imagem confirmaram que 34 nascidos vivos apresentavam calcificações, 23 atrofias cerebrais, 14 lisencefalia, 12 ventriculomegalia e 6 digenesias; nenhum apresentou resultado positivo para STORCH, dengue ou chikungunya; 1 referiu Zika IgM reagente. CONCLUSÃO: houve surto de microcefalia no Piauí, possivelmente relacionado à infecção gestacional pelo vírus Zika.
ASSUNTO(S)
microcefalia infecção pelo zika vírus epidemiologia descritiva
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