Metabolismo de carboidratos e disfunções metabólicas em equinos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-07

RESUMO

Equinos desenvolvem-se consumindo primordialmente os carboidratos fermentáveis das forragens, porém as dietas a base de forragens vem sendo suplementadas com dietas a base de grãos, ricas em amido e açúcar, visando fornecer adicionais calorias, proteínas e micronutrientes. Amido e açucares são importantes para os equinos atletas, porém o consumo de dietas ricas em amido pode causar problemas digestivos e metabólicos aos equinos. A capacidade critica da digestão pré-ileal do amido varia entre 0,35 a 0,4%, podendo ser inferior, dependendo da fonte de amido. A absorção de açucares simples, no intestino delgado, depende da expressão de suas proteínas carreadoras de glicose, as quais são afetadas pela ingestão continua de carboidratos solúveis, porém podem ser mais vagarosas a responder a mudanças abruptas na dieta prevenindo o risco da sobrecarga. A fermentação mais rápida ocorre quando amido não digerido no intestino delgado adentra o intestino grosso e na presença de frutanas. A rápida fermentação perturba o equilíbrio da microbial e do pH de ceco e colon, favorecendo a proliferação de Lactobacillus spp e produção de ácido lático, aumentando o risco de cólicas e laminite. Adicionalmente aos distúrbios digestivos, dietas a base de grãos com alta concentração de carboidratos hidrolisáveis, pode aumentar o risco de resistência a insulina, a qual vem sendo associada com obesidade, laminite, distúrbios crônicos e desenvolvimento de problemas ortopédicos. O valor mínimo de ingestão de amido pode ser um ponto inicial na dieta de cavalos vencedores, processamento de alimentos e veterinários que podem estar recomendado a ser baixo o suficiente para reduzir o risco de resistência e insulina em equinos sensíveis a distúrbios associados a grãos.

ASSUNTO(S)

equinos glicose metabolismo de carboidrtatos resistência a insulina

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