Mesozoic dinosaurs from Brazil and their biogeographic implications

AUTOR(ES)
FONTE

Anais da Academia Brasileira de Ciências

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-03

RESUMO

O registro osteológico de dinossauros no Mesozóico brasileiro está restrito a rochas triássicas do Rio Grande do Sul e estratos cretáceos de várias partes do país. Isto inclui 21 espécies nominais, sendo duas referidas como nomina dubia, e 19 consensualmente classificadas como dinossauros. Oito táxons supraespecíficos adicionais baseados em material fragmentado e diversas pegadas são conhecidos no Brasil. De fato, a maior parte dos espécimes é composta de dentes isolados e vértebras. Apesar do aumento em trabalhos de campo na última década, não há exemplar esqueletal de dinossauro no Jurássico brasileiro, e é escassa a evidência de Ornithischia. Faunas dinossaurianas aqui registradas são em geral correlatas com aquelas da Pangéia durante o Mesozóico. No Triássico Superior, há uma correspondência próxima com a Argentina e outras regiões sul-gondwânicas. Faunas do Cretáceo médio do nordeste brasileiro são semelhantes às dos depósitos coevos do norte da África e Argentina. Registros de espinossaurídeos no hemisfério sul estão restritos à África e Brasil, enquanto abelissaurídeos não são conhecidos no Cretáceo Inferior deste último. Assembleias de dinossauros da região sul e central do Brasil são endêmicas apenas em nível de gênero e, mais conspicuamente, espécie, compartilhando táxons proximamente relacionados com assembleias da Argentina, Indo-Paquistão, e, num menor grau, África continental.

ASSUNTO(S)

brasil dinosauria triássico jurássico cretáceo paleobiogeografia

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