MENSURAÇÃO DE RETROVERSÃO PÉLVICA DURANTE FLEXÃO DO QUADRIL: AVALIAÇÃO COM ACELERÔMETROS

AUTOR(ES)
FONTE

Acta ortop. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-04

RESUMO

RESUMO Objetivo: Quantificar a retroversão pélvica durante avaliação clínica da flexão do quadril com acelerômetros e verificar a confiabilidade destes sensores para mensurar flexão do quadril. Métodos: Posicionou-se um acelerômetro lateralmente na pelve para mensurar retroversão pélvica. Outro foi posicionado anteriormente sobre a coxa para avaliar flexão do quadril. As avaliações foram realizadas com voluntários, em decúbito dorsal, por três avaliadores. Para avaliação da retroversão pélvica, determinou-se a média ± DP (mínimo-máximo). Avaliou-se a confiabilidade dos acelerômetros entre avaliadores pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Determinou-se o coeficiente de correlação linear entre as mensurações de flexão do quadril com goniômetro e acelerômetro. Resultados: A retroversão pélvica média foi de 7,3° ± 0,93° (6°-11°), mensurada no limite clínico da flexão do quadril, que foi de 106,25° ± 10,46° (93°-130°), ambos com acelerômetro. Os CCI entre dois avaliadores diferentes nas avaliações de flexão do quadril foram de 0,60, 0,71 e 0,74 (goniômetro) e 0,46, 0,71 e 0,83 (acelerômetro). A correlação linear entre as mensurações de flexão do quadril com goniômetro e acelerômetro foi de 0,87. Conclusão: Durante avaliação clínica da amplitude final de flexão do quadril, houve movimentação associada da pelve aproximadamente de 7,3°. Acelerômetros mostraram-se confiáveis para mensuração da flexão do quadril. Nível de evidência III, Estudo de pacientes não consecutivos sem padrão de referência “ouro” aplicado uniformemente.

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