MensuraÃÃo da cifose torÃcica com o mÃtodo flexicurva em mulheres idosas pÃs-menopÃusicas

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O presente estudo teve por finalidade verificar e correlacionar o grau de cifose torÃcica em mulheres idosas saudÃveis pÃs-menopÃusicas, com osteopenia e com osteoporose, por meio do MÃtodo Flexicurva. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, do tipo transversal, realizada em mulheres idosas pÃs-menopÃusicas submetidas à Densitometria Ãssea (DXA) nos Ãltimos doze meses. Elas foram classificadas em trÃs grupos, de acordo com a densidade mineral Ãssea (DMO) em normais, osteopÃnicas e osteoporÃticas, conforme critÃrio definido pela WHO (1994). A amostra foi composta de 72 mulheres voluntÃrias idosas, com faixa etÃria entre 60 anos e 78 anos, sendo: 24 no grupo normal, 25 com osteopenia e 23 com osteoporose. As entrevistas constaram de ficha de anamnese, com dados pessoais, hÃbitos de vida e uso de medicamentos. O grau de cifose torÃcica foi mensurado pelo MÃtodo Flexicurva, que utiliza uma rÃgua flexÃvel moldada no dorso da paciente, em dois momentos, solicitando a paciente que permanecesse na postura habitual e posteriormente, na postura de extensÃo dorsal mÃxima. As curvas obtidas com a rÃgua flexicurva foram traÃadas em papel milimetrado. Os pontos de referÃncia para se calcular o grau de cifose torÃcica foram a sÃtima vÃrtebra cervical (C7) e a dÃcima segunda vÃrtebra torÃcica (T12), utilizando-se de um software especÃfico para o cÃlculo. O tratamento estatÃstico utilizado foi a AnÃlise de VariÃncia ANOVA, Teste Qui-quadrado e AnÃlise de Co-variÃncia, adotando-se nÃvel de significÃncia de 5% (p<0,05). Os trÃs grupos analisados apresentaram diferenÃa significativa nas variÃveis DMO, idade, peso e IMC, sendo o grupo com osteoporose o de maior idade (69  4,99), menor valor de DMO (772  94,84), peso (53  9,60) e IMC (24  4,63), comparado aos demais grupos (p<0,05). Quanto aos hÃbitos de vida, nÃo foi observada diferenÃa significativa entre os grupos em nenhuma das variÃveis (p>0,05). Medindo-se o grau de cifose torÃcica com as participantes na postura habitual, verificou-se que o grupo com osteoporose apresentou maior grau de cifose torÃcica (54  10,30), porÃm sem diferenÃa significativa entre os grupos (p=0,600). Na posiÃÃo de extensÃo dorsal mÃxima tambÃm nÃo foi verificada diferenÃa significativa entre os grupos (p=0,23). Encontrou-se, entretanto, no grupo de osteopÃnicas menor grau de cifose torÃcica nessa posiÃÃo (42  13.86), demonstrando que esse grupo apresentou maior correÃÃo do grau de cifose torÃcica (12  10.82), sendo significativa essa diferenÃa entre os grupos (p=0.0086). Concluiu-se que houve uma diferenÃa angular da cifose torÃcica nos trÃs grupos de participantes, mensurada atravÃs do MÃtodo Flexicurva, porÃm esta diferenÃa nÃo foi significativa. Consideramos que, como o nÃmero de participantes em cada grupo estudado foi pequeno, trabalhos futuros devem dar continuidade a essa pesquisa.

ASSUNTO(S)

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