Meningiomas da goteira olfatória: técnica cirúrgica e resultados
AUTOR(ES)
Colli, Benedicto Oscar, Carlotti Junior, Carlos Gilberto, Assirati Junior, João Alberto, Santos, Marcius Benigno Marques dos, Neder, Luciano, Santos, Antonio Carlos dos, Batagini, Nayara Cioffi
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-09
RESUMO
INTRODUÇÃO: Os meningiomas da goteira olfatória constituem 4-10% dos meningiomas intracranianos. Geralmente eles causam sinais de compressão do tronco cerebral porque atingem grandes tamanhos antes do diagnóstico. Neste estudo foram analisadas os resultados do tratamento cirúrgico de pacientes com meningiomas da goteira olfatória. MÉTODO: 17 pacientes operados de 1988-2006. Mulheres: 16. Homens: 1. Idade: 19-76 anos (média=53,12±13,11). Seguimento: 1-209 meses (média=51,07±12,73. Foram utilizados acessos bifrontal/bifrontal bi-orbital. A evolução clinica foi analisada usando curvas de sobrevida e de sobrevida livre de doença de Kaplan-Mayer. RESULTADOS: 16 pacientes tinham meningioma WHO grau 1; um tinha meningioma grau 2. Ressecção Simpson grau 1 foi obtida em 64.7%, grau 2 em 29.4% e grau 3 em 5.9%. Não houve recidiva durante o seguimento. A mortalidade global e a pós-operatória foram 11.8%. As principais complicações pós-operatórias foram osteomielite (11.8%) e pneumonia (5.9%). CONCLUSÃO: Abordagens extensas possibilitaram ressecção total da maioria dos meningiomas da goteira olfatória sem recidiva durante o seguimento, mas a mortalidade operatória e as complicações locais foram altas.
ASSUNTO(S)
meningiomas da goteira olfatória tratamento cirúrgico curvas de sobrevida
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