Memory and the neo-slave novel in Colson Whitehead’s The Underground Railroad and Ta-Nehisi Coates’ The Water Dancer

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Literatura Comparada

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO Esta análise investiga dois romances afro-americanos recentes, a saber, The Underground Railroad (2016) de Colson Whitehead e The Water Dancer (2019) de Ta-nehisi Coates a partir das configurações propostas pelo gênero literário conhecido como narrativas neo-escravas. Essas narrativas são releituras ficcionais pós-modernas de narrativas escravas do século 19 as quais tiveram um papel fundamental no processo de abolição americano. Primeiramente, farei um breve panorama das narrativas neo-escravas, particularmente no que diz respeito ao contexto literário norte-americano, e procederei à investigação de como os dois romances podem ser classificados como pertencentes a esse gênero. Em segundo lugar, debruçarei sobre o papel da memória em ambos os romances, à medida que eventos históricos esquecidos e mitos religiosos são revisitados pelos escritores. Como suporte teórico, recorrerei a autores como Bernard Bell, Ashraf H.A. Rushdy, Toni Morrison, Valerie Smith, entre outros, que investigaram não apenas os motivos do surgimento das narrativas neo-escravas, mas também refletiram sobre as implicações que essas narrativas pós-modernas têm para a memória da escravidão.

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