Memória e tradição no romance A Varanda do Frangipani, de Mia Couto

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O presente trabalho, fruto de nossas incursões pela obra de Mia Couto, aborda as manifestações da oralidade, nas adivinhas e provérbios, além da relação diferenciada que as personagens estabelecem com a morte no romance A varanda do frangipani. Para esta pesquisa nos apoiamos em Maurice Halbwachs (2009), Henri Bergson (2006) Hampatê Bâ (1983) e André Jolles, autores que desenvolveram estudos relevantes acerca da memória, da oralidade e das formas que as compõem. Utilizamos também os teóricos Frantz Fanon (2008), Aimé Césaire (1978 e Homi Bhabha (2007) a fim de nos aprofundarmos nas causas e consequências geradas pelo colonialismo e o póscolonialismo. Sobre a história de Moçambique, as guerras colonial e civil, nos baseamos em Peter Fry (2001) e José Luis Cabaço (2009), pois foi durante tais acontecimentos que as literaturas africanas de língua portuguesa, sobretudo em Moçambique, assumiram características definidoras. É a partir desse cenário que o autor Mia Couto tece suas narrativas e contribui para que a literatura, naquele país, sirva como instrumento de identidade, memória e tradição

ASSUNTO(S)

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