Melanoma anorretal - diagnósticos histopatológico e imunohistoquímico e tratamento
AUTOR(ES)
Cruz, Geraldo Magela Gomes da, Andrade Filho, José de Souza, Patrus, Gil, Leite, Sinara Mônica de Oliveira, Silva, Ilson Geraldo da, Teixeira, Ricardo Guimarães, Braga, Áurea Cassia Gualberto, Ferreira, Renata Magali Ribeiro Silluzio
FONTE
J. Coloproctol. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
Os melanomas anorretais (ARM) devem ser caracterizados pela localização (anal, retal e anorretal), coloração, dimensão, forma e mobilidade. Microscopicamente, por tipos de melanócitos, graduação da pigmentação melânica, alterações juncionais sob o epitélio escamoso, índice mitótico atípico, atipias celulares e citoplasmáticas, infiltrado inflamatório, invasões vascular e perineural, linfonodo sentinela e penetração parietal. Devem ser estadiados pelos critérios American Joint Committee on Cancer (AJCC) e/ou TNM Classification of Malignant Tumours (TNM). Como as células do ARM são variáveis, isto torna difícil o diagnóstico diferencial com outros tumores da região anorretal. Assim, faz-se necessária a realização de IHC. Apresentamos uma série de 14 pacientes, nos quais foram refeitos exames histológicos e realizados IHCs com vários marcadores, firmando corretamente o diagnóstico. Os trabalhos mostram que a cirurgia mais racional é a excisão local alargada (ELA) em casos de doença localizada e ressecção abdominoperineal do reto (APR) para lesões avançadas. Independente da técnica, a sobrevida de cinco anos é inferior a 35%; a sobrevida média não ultrapassa 26 meses; o tempo livre de doença é inferior a 10 meses; e a sobrevida global não ultrapassa é de 32 meses. Não há correlação entre melhora dos resultados com qualquer tratamento adjuvante. As terapias-alvo para doença metastática começam a apresentar resultados animadores, ainda inconclusivos.
ASSUNTO(S)
melanoma anorretal câncer anorretal histopatologia imunohistoquímica tratamento cirúrgico
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