Medida de Regulação Emocional no Trabalho (RE-Trab): Estrutura e Evidências de Validade
AUTOR(ES)
Hirschle, Ana Lucia Teixeira
FONTE
Psico-USF
DATA DE PUBLICAÇÃO
2019-01
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi desenvolver uma medida de regulação emocional para o contexto de trabalho (RE-Trab). A medida foi uma adaptação do ERP-Br - versão reduzida do Emotion Regulation Profile (ERP), que avalia dois modos de regular emoções: regulação ascendente (emoções positivas) que prevê maior uso de estratégias adaptativas que desadaptativas, e regulação descendente (emoções negativas) que prevê maior uso de estratégias funcionais que disfuncionais. Participaram 480 trabalhadores de indústrias nacionais e multinacionais instaladas na Bahia. Aponta-se para a existência de um fator geral latente, a Regulação Emocional no Trabalho, e quatro fatores de primeira ordem que correspondem às estratégias de regulação para lidar com cenários de trabalho: adaptativas e desadaptativas (cenários positivos), funcionais e disfuncionais (cenários negativos). Foram encontrados valores aceitáveis de consistência interna para as dimensões da escala. Discutem-se os resultados à luz do modelo original (bifatorial), propondo sugestões para revisão dos itens e melhoria do instrumento.Abstract The aim of this study was to develop a measure of emotion regulation in the workplace (RE-Trab). The measure was an adaptation of the ERP-Br - a reduced version of the Emotion Regulation Profile (ERP), that assesses two ways of regulating emotions: up-regulation (positive emotions) that predict greater use of adaptive than maladaptive strategies, and down-regulation (negative emotions) that predict greater use of functional strategies. than dysfunctional ones. A total of 480 workers from national and multinational Industries in Bahia participated in the survey. There is a latent general factor, Emotional Regulation at Work, and four first-order factors corresponding to the strategies to deal with work scenarios: adaptive and maladaptive (positive scenarios), functional and dysfunctional (negative scenarios). Acceptable internal reliability values were found for the scale’s dimensions. The results are discussed in light of the original model (two-factor), proposing suggestions for the revision of the items and future improvement of the instrument.
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