Mecanismos de tolerância à salinidade em mudas de seis espécies arbóreas nativas do semiárido brasileiro
AUTOR(ES)
Bessa, Michele Campos, Lacerda, Claudivan Feitosa, Amorim, Aiala Vieira, Bezerra, Antonio Marcos Esmeraldo, Lima, Alan Diniz
FONTE
Rev. Ciênc. Agron.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
RESUMO No presente trabalho buscou-se avaliar o grau de tolerância à salinidade e os mecanismos fisiológicos de mudas de seis espécies lenhosas nativas da caatinga, sob um gradiente de salinidade do solo, em casa de vegetação. Utilizou-se um delineamento em bloco ao acaso, em parcelas subdivididas, com cinco repetições, sendo as parcelas formadas pelas seis espécies e as subparcelas pelos níveis de salinidade do solo (1,2; 2,7; 4,7; 6,7; e 8,4 dS m-1). Os resultados demonstram que as espécies da Caatinga exibem uma elevada capacidade de adaptação em solos de salinidade baixa e moderada. Entretanto, considerando-se os graus de redução na produção de matéria seca total, no maior nível de salinidade, observou-se que apenas a espécie M. urundeuva mostrou-se tolerante à salinidade; H. impetiginosus e E. velutina se comportaram como moderadamente tolerantes. No presente estudo, também não foi possível estabelecer uma relação clara entre as trocas gasosas e o acúmulo de solutos orgânicos nas folhas com os graus de tolerância ao sal. Por outro lado, uma forte relação foi observada entre a razão Na+/K+ e o grau de tolerância das espécies em estudo, com as espécies mais tolerantes apresentando menos variação e valores mais baixos com o aumento da salinidade do solo. Estas espécies, contudo, mostraram uma baixa capacidade de retenção de Na+ nos caules, que pode ser um fator limitante na sua utilização em projetos de revegetação em áreas degradadas por salinização secundária.
ASSUNTO(S)
estresse salino caatinga plantas lenhosas trocas gasosas
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