Marcas linguÃsticas da interpretaÃÃo psicanalÃtica: heterogeneidades enunciativas e construÃÃo da referÃncia / Linguistic marks of psychoanalytic interpretation: enunciative heterogeneities and reference construction
AUTOR(ES)
Mariza AngÃlica Paiva Brito
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
26/03/2010
RESUMO
as marcas linguÃsticas do atravessamento do Outro no fio discursivo, tomando como critÃrios as heterogeneidades definidas por Authier-Revuz (1982) como constitutiva e mostrada, esta se subdividindo em mostrada marcada e mostrada nÃo-marcada. Trava-se uma discussÃo em torno do esquema proposto pela autora, com vistas a repensar a discretizaÃÃo das modalidades de heterogeneidade constitutiva, a saber, a constitutiva, em oposiÃÃo à mostrada, de modo a incluir fenÃmenos de natureza nÃo estritamente formal entre os fatos de linguagem tidos como nÃo-marcados, como à o caso do atravessamento do inconsciente no fio discursivo, ampliando, assim, o leque de marcaÃÃes. Para argumentar em favor dessa âaberturaâ para uma outra cena discursiva, recorreu-se a processos de referenciaÃÃo, que podem desempenhar o papel de eficientes marcadores discursivos, sem que, para tanto, precisem vir acompanhados de indicadores formais (como propÃe AUTHIER-REVUZ, 1982), que assinalem convencionalmente essa marcaÃÃo. Pretende-se, pela anÃlise da cadeia significante, analisar nÃo apenas a construÃÃo de significados, como afirmava Lacan (1990), mas tambÃm, e necessariamente, a elaboraÃÃo de referentes. Do ponto de vista psicanalÃtico, sempre haverà marcas linguÃsticas, diversificadas que sejam, pois as âmarcasâ nÃo sÃo, ou nÃo sÃo apenas, as que o enunciador percebe, ou supÃe perceber, mas aquelas que se destacam sob a forma de um sobressalto na fala, ou de um tropeÃo. Utilizou-se como exemplÃrio a interaÃÃo das novas formas de comunicaÃÃo que se realizam atravÃs da mÃdia eletrÃnica, que podem ser encontradas, por exemplo, nos bate-papos virtuais, daà a importÃncia de se analisar a evoluÃÃo dos referentes, na medida em que eles se prestam à construÃÃo dos vÃrios sentidos de um texto. Acredita-se que o referente ofereÃa pistas suficientemente plausÃveis para, atravÃs dele, alcanÃar as marcas de heterogeneidades na enunciaÃÃo do sujeito
ASSUNTO(S)
teoria e analise linguistica heterogeneidade inconsciente referenciaÃÃo heterogeneity referentiation unconscious grupos de bate-papo pela internet anÃlise do discurso inconsciente(psicologia) referÃncia(linguÃstica) psicolinguÃstica
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4550Documentos Relacionados
- muscular dystrophy: a psychoanalytic reading
- A leitura crÃtica a partir da interpretaÃÃo de charges jornalÃsticas
- Acquired Law: from the constitutional interpretation to a politics interpretation by Supremo Tribunal Federal in the tax of retired people
- O estatuto do caso clÃnico para a edificaÃÃo da teoria psicanalÃtica
- Sofrimento psÃquico de professores: uma leitura psicanalÃtica do mal-estar na educaÃÃo